
Um testemunho privilegiado das nossas memórias, pessoais e colectivas: a fotografia persistiu e persiste como um dos meios mais privilegiados de análise da transitoriedade do espaço e da vida urbana.
Intérprete da actualidade, o fotógrafo é, como sugere Susan Sonlag, uma “versão armada do caminhante solitário, que explora, ronda e percorre o inferno urbano, e do “voyeurista” errante que descobre a cidade como uma paisagem de extremos voluptuosos […] e que o fotógrafo captura”.
Ainda que em silêncio, e com o rosto oculto na câmara, transformo o movimento em imobilidade - é a “Arte de congelar o tempo”.
Nota: Também isto é memória e, assim, também é tempo construído.
Intérprete da actualidade, o fotógrafo é, como sugere Susan Sonlag, uma “versão armada do caminhante solitário, que explora, ronda e percorre o inferno urbano, e do “voyeurista” errante que descobre a cidade como uma paisagem de extremos voluptuosos […] e que o fotógrafo captura”.
Ainda que em silêncio, e com o rosto oculto na câmara, transformo o movimento em imobilidade - é a “Arte de congelar o tempo”.
Nota: Também isto é memória e, assim, também é tempo construído.
7 comentários:
e assim se constrói atempadamente...
viver contos de cidades desertas...
reencontrando-as
no mais denso
inverno.
no mais
nocturno
e
silencioso.
.beijO
Uma cidade fotogénica... ou o mérito é do fotógrafo?
A fotografia cristaliza o tempo e o espaço e faz vivas as memórias!
Beijinho
bom "tempo".
assim "apanhado" no cruzamento da memória.
______________
cordialmente.
E também eu amo fotografia...
( mas não sou fotógrafa)
E sim... presentes memórias se tornarão:)
Deixo um beijo sorrindo
(*)
Caro Alexandre Castro,
o seu olhar através da lente é pleno de significados.
:)
______________________querido Alexrandre
tocaram nos limites
o absurdo______________violentamente___explodiu_____em doçura
sentidas as margens
_________o húmido pousio das garças
______________o silêncio____________...
beijO c/ carinhO
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